Jum Nakao

Kseni – A Estrangeira (Brasil | Alemanha)

"Kseni", ópera de Jocy de Oliveira, quer dizer "A Estrangeira" em grego.

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“Kseni”, ópera de Jocy de Oliveira, quer dizer “A Estrangeira” em grego. Alguém que vem de outro lugar, de outros tempos, de outra cultura, alguém que pensa de outra maneira e luta pelo direito de ser diferente. A ópera aborda conflitos eternos, questões do nosso tempo, preocupações primordiais do ser humano com a relação entre os homens, e do homem consigo mesmo, numa reflexão sobre o mito da Medeia que se transporta à realidade cultural e política do mundo que vivemos hoje. Este mito é enfocado do ponto de vista da mulher transgressora, desterrada, emigrante, denegrida, discriminada. O figurino concebeu uma Medeia vestida com ataduras de camisa de força, uma espécie de armadura. Esta dualidade entre forma (armadura) e matéria (ataduras) é uma referência aos estados alternados de consciência da personagem durante o arco de sua trajetória. Em oposição a natureza humana/materiais da personagem principal, os músicos foram concebidos como figuras não humanas, objetos metálicos, personagens de opressão, que figuravam simultaneamente como cenografia.

Kseni – A Estrangeira. Concepção, música, vídeo, texto e direção de Jocy de Oliveira. Sigune Von Osten: soprano/atriz convidada, Gabriela Geluda: soprano/atriz, Marilena Bibas: atriz, Henrique Tinoco: menino cantor, Ópera Ensemble Jocy de Oliveira: Peter Schuback, Paulo Passos, Aloysio Neves, Luciano Côrrea, Ricardo Siri e Daniel Serale, Direção de Arte: Jum Nakao e Kiko Araújo, Concepção de Figurinos: Jum Nakao, Coordenação: Silvana Marcondes, Execução de Figurinos Medeia: Cláudia Diniz e Lídia Yogui, Execução Figurinos Músicos: By David.